Tradução através da história.
- Jacqueline Cidreira
- 6 de abr. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 28 de jan. de 2020

Os primeiros registros que se tem da prática tradutória é no século IV a.C com a ascensão do Império Romano e o progressivo declínio da Grécia Antiga. Desde, então, percebe-se ao longo da história que a tradução nem sempre teve como objetivo principal o comunicar.
No século IV e III a.C, juntamente com o declínio da Grécia Antiga, muitas obras foram traduzidas do Grego para o Latim, língua oficial do Império Romano. Com pouquíssimas obras literárias e filosóficas originais em Latim, a tradução pôde trazer-lhe um enriquecimento cultural, tornando-a uma potência linguística.
No Renascimento, o Latim foi substituído pelas “línguas nacionais”. E como, nessa época, a maioria dos escritores eram plurilíngues, eles se auto-traduziam como uma forma de re-expressar sua arte e chegar na “obra-final”. A tradução, para esses escritores, era um meio de refinamento do seu Eu poético e literário.
É a partir do século XVIII que a tradução passou a ter o intuito de comunicar, ou seja, passou a tornar os diálogos acessíveis para aqueles que não compreendiam um determinado idioma. Séculos depois, na Primeira Guerra Mundial, a tradução, além de ajudar a compreender o discurso do outro e passar informações, foi utilizada como um meio de evitar invasões linguísticas nos países (mais em Dublagem: Origem e acessibilidade).
Por fim, com a Globalização, tem-se uma necessidade maior de facilitar a compreensão dos discursos para possibilitar as alianças e as negociações entre as nações. Dessa forma, surgiram novas modalidades de tradução (simultânea, automática, entre outras) para se ter plena interação entre povos e países.
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