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Tradução nossa de cada dia.

  • Foto do escritor: Jacqueline Cidreira
    Jacqueline Cidreira
  • 6 de mai. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 28 de jan. de 2020


Traduzir, de acordo com dicionário Houaiss, é “tornar conhecido ou compreensível” alguma mensagem. Roman Jakobson classificou a tradução em 3 tipos e, por meio dessa classificação, percebemos que traduzimos tudo que nos rodeia o tempo todo.

O conceito mais comum de tradução é o de transferir um significado de uma determinada língua para outra. É a recodificação de uma mensagem. Essa é a chamada tradução interlingual. Essa tradução não é feita palavra por palavra, leva-se em conta o contexto e deve-se ter um conhecimento sócio-cultural da língua de origem e chegada.

O outro tipo de tradução é a intralingual que ocorre dentro da mesma língua. Essa tradução faz uso de sinônimos e explicitações para tornar mais claro e compreensível um texto ou uma mensagem para um determinado receptor. É a reformulação do que foi dito, essa é a famosa interpretação.

O terceiro tipo de tradução classificada por Jakobson é a intersemiótica. Essa adapta um texto, um sentimento ou um pensamento aos quadrinhos, aos filmes, às pinturas, aos símbolos e sinais, às fotografias. É a adequação de uma linguagem para outra. Normalmente, se adapta uma linguagem verbal a não-verbal, sendo uma maneira diferente de comunicar além da escrita.

Vemos, então, que a tradução é constante, é presença diária. Podemos ser beneficiados por ela ou traduzir um texto de outra língua, reformular o que foi dito para tornar compreensível ou pintar um quadro que traduza, expresse seus sentimentos. Assim, de acordo com essa classificação, praticamente tudo dentro da comunicação ou é ou pode ser traduzido.


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